sábado, 5 de setembro de 2009

Se eu fosse um dia a Presidente da Tuna...

por Fidélia,
Se eu fosse um dia a Presidente da Tuna......
não sei bem dizer agora o que faria. Apenas sei que tentaria manter os meus princípios ao máximo e lidar com as situações da melhor forma possível. A tuna é uma grupo de "gajas"! Acho que isso talvez seja o que me mete mais medo, é difícil estar toda a gente de acordo, há sempre alguém que critica e, pior, que apenas o faz pelas costas. Se eu fosse um dia Presidente da Tuna gostava que não tivessem medo de me dizer o que acham (inclusive caloiras), que confiassem em mim, e que dessem valor ao meu trabalho. A minha direcção seria formada por pessoas da minha confiança e com quem consiga trabalhar sem haver muito conflito, no entanto claro que qualquer ajuda das outras vets seria sempre benvinda! Não sei bem como lidaria com as caloiras. Sei que o que gostaria que acontecesse seriam praxes justas nas alturas certas, mas também sei que isso é impossível e que as situações podem sempre ser vistas por demasiados ângulos. Gostaria também de evitar situações de desmotivação, apesar do complicado que isso é, e tentaria chamar à atenção de alguma vet, sem ofender, numa situação que achasse exagerada para com alguma caloira. Por fim, como seria Presidente da TUNA, ou seja, de um grupo, gostaria de evitar ao máximo os conflitos e de encaminhar as coisas de modo a que a paz, o convívio e a música fossem os elementos dominantes. No entanto, tudo isto não passa de um "se". A única coisa de que eu tenho a certeza é que seria uma Presidente buéda calma! =)

Se eu fosse um dia a Presidente da Tuna...

por Picos,

Teria de ser bem mais responsável no que diz respeito ao cumprimento de prazos, pois as consequências das minhas falhas recairiam sobre a minha tuna, mais ainda do que sobre mim. Aproveito a deixa para aqui introduzir o meu pedido de desculpas pelo atraso na entrega deste mesmo texto (afinal, foi para isso mesmo que comecei com este parágrafo… =X).

Como presidente da tuna, teria de construir uma capacidade enorme de gerir não só a minha tuna, como a minha vida pessoal que, seguramente, passaria a ficar um bocadinho mais condicionada. É que, se pertencer a uma tuna já exige tanto tempo e dedicação da nossa parte, presumo que dirigir uma exija ainda mais, sobretudo uma tuna com o rigor da TFIST. Isto conduz-me a duas conclusões: Só poderia candidatar-me num período em que a minha vida estivesse estável, sobretudo em relação ao curso, pois uma prescrição não seria nada bem-vinda; e teria de constituir uma direcção com pessoas trabalhadoras e de confiança, dispostas a trabalhar (mais comigo do que) para mim, para ninguém ficar demasiado sobrecarregado (embora acredite que, inevitavelmente, isso acabe por acontecer na mesma). Isto seria essencial, sobretudo na organização dos projectos de maior dimensão, como o nosso festival, a Expedição.
Uma das minhas missões seria conseguir valorizar todas as TFISTs da melhor forma possível; ou seja, de acordo com as suas capacidades, fazendo com que cada uma trabalhasse naquilo em que é melhor. Potencializando as capacidades de todas, conseguimos mais facilmente andar para a frente enquanto tuna. =) Para isto ser possível, teria de conhecê-las muito bem a todas. Pode parecer fácil pois, de facto, acho que conheço relativamente bem as pessoas de quem estou mais próxima; mas uma tuna é grande e, por mais que se goste muito de toda a gente (ou não!), nunca se conhece bem toda a gente… Porque há sempre gente nova a aparecer, e é impossível ter o mesmo grau de proximidade com todas. A gestão dos recursos humanos de uma tuna não me parece obra fácil…
Gostaria também de conseguir fazer com que os valores fossem passados às gerações mais novas. O carinho pelas fundadoras, o respeito pelas veteranas, a irmandade entre as caloiras, o espírito de entreajuda, sacrifício e dever, a praxe bem aplicada, a postura, a alegria, o orgulho, a verdadeira amizade… Tudo isto é fundamental para que o grupo seja uma tuna e não apenas o pessoal que se junta para beber uns copos e tocar umas malhas.
A qualidade musical é um aspecto importantíssimo, portanto, seria uma das minhas grandes apostas. Além das normais funções atribuídas à coordenação musical, focar-me-ia bastante no incentivo à aprendizagem. É muito importante que cada elemento encontre o instrumento que deseja tocar assim que começa a pertencer à tuna. É importante começar a aprender a tocar um instrumento cedo, pois, na minha opinião, custa mais começar do zero depois de nos habituarmos a usar apenas a voz; além disso, há um longo caminho a percorrer depois de começar porque se entra numa linha de aperfeiçoamento constante, portanto não há tempo a perder. Mas o motivo mais importante prende-se com o facto de nem sempre podermos contar com as pessoas que já tocam bem e que “seguram” determinado nipe de instrumentos. Mesmo que sejam muito assíduas, as pessoas nunca podem ser tomadas como garantidas, e um dia, eventualmente, também partirão definitivamente… Há que evitar os “fossos” nos instrumentos e preparar tudo com antecedência.

Como presidente, um dos meus maiores medos seria o de não conseguir manter acesa a chama dos dois pilares que, na minha opinião, compõem a TFIST: o rigor e a magia. O rigor significa isso mesmo, o cuidado, a rigidez quando é necessária, o elevado nível de qualidade, o trabalho árduo, a parte mais dura e exigente, no fundo. A magia é a parte mais difícil de explicar – ou aquela que me arrisco a caracterizar como inexplicável, mas vou fazer um esforço no sentido de a tentar explicar minimamente. A magia da TFIST é aquilo que faz com que o trabalho árduo valha a pena; é aquilo que nos impede de desistir mesmo quando nos apetece mandar tudo às urtigas e quando, à primeira vista, nos parece que não deveríamos estar a sacrificar-nos tanto por isto; é a voz que nos faz compreender que uma coisa tem de ser feita porque a tuna precisa dela, e não porque alguém se lembrou de nos dar trabalho só para nos lixar; é o orgulho em pertencer ao grupo e o orgulho no próprio grupo e na sua história; é o elo, é a força, é o que resulta do melhor e do pior que passamos juntas.
Não dependeria só de mim manter essa chama acesa, mas em última análise, se ela desaparecesse, a culpa seria minha. Algo de que não conseguiria perdoar-me…
Outro dos meus medos seria o de não conseguir fazer com que as pessoas se esforcem para dar o máximo de si. Da experiência que tenho como caloira, sei que não é possível obrigar as pessoas a darem mais do que aquilo que elas querem dar, por mais que gostássemos que todas dessem o mesmo. Sei que é complicado e por isso mesmo não aponto o dedo, eu própria nem sempre estou disponível para dar o máximo. As pessoas têm uma vida, cada uma define as suas prioridades e não sei até que ponto teria o direito de mudar as prioridades de cada uma. Se eu fosse presidente, gostaria muito de poder contar com todas as pessoas que estivessem comigo; caso contrário, provavelmente a tuna iria ressentir-se, pois uma presidente não pode manter uma tuna em pé sozinha (o que, no fundo, se pode aplicar a qualquer membro).
A gestão de tempos, stresses, personalidades, expectativas, dinheiros, objectivos e tudo o que uma tuna implica não seria também obra fácil. Acho que á demasiado difícil estar à frente de tanta coisa; no entanto, também acredito que pouca coisa numa universidade nos possa dar uma bagagem tão grande para a vida. Seria um desafio bastante interessante às capacidades de cada uma, tal como já o é ser mais um “simples” elemento.

O que seria afinal a minha direcção? Uma democracia grega, com homens livres, escravos e metecos? Uma tribo africana respeitadora dos seus anciãos? Um jogo liberal, mas com as suas regras? Uma família? …Um pouco disso tudo, talvez. Uma Tuna, no fundo. =)

Se eu fosse um dia a Presidente da Tuna

por Nostra,

Se um dia eu fosse a presidente da Tuna, mudava e fomentava algumas coisas. Relação caloira-veterana, passagem de testemunhos, praxe, vivência em tuna… Seriam alguns pontos que provavelmente exploraria.
Se fosse, algum dia, presidente da TFIST, incentivaria à realização de encontros semestrais e à presença periódica das veteranas nos ensaios. Este seria um estímulo para nós, caloiras mais novas, bem como uma forma de ensinar um pouco mais sobre as histórias que a tuna guarda. Além do mais, por vezes seria óptimo poder guardar alguma memória sobre alguma veterana mais antiga e não apenas dizer “É uma antiga veterana da nossa tuna que tocava tal instrumento”.
Outro ponto que acho bastante positivo e que incentivaria certamente seria a passagem de testemunho de veteranas para caloiras, o que passa também pelo ponto que anteriormente expliquei. Se uma caloira está a aprender determinado instrumento, seria positivo que cada veterana mais velha lhe pudesse ensinar algo mais sobre esse assunto, em vez de uma só veterana (quando é possível). Além de ser enriquecedor, torna o acto de aprendizagem mais rico e agradável.
Ainda, outro item importante seria o da praxe, indubitavelmente. A praxe deveria ser feita com o intuito de uma caloira perceber que por vezes as suas atitudes não são as mais correctas, mas também para perceber que existe uma hierarquia e que na vida, ou no emprego, por vezes são-nos pregadas partidas e que, na vida real, nem sempre existe a justiça que nos foi incutida desde crianças. A praxe não precisa de ser dura, mas precisa de ser directa e eficaz.
Quanto à vivência em tuna, e apesar da minha ainda tão recente presença na mesma, creio que, se fosse presidente da TFIST, incentivaria (por vezes mais à força) a presença de toda a tuna ao longo de um mesmo festival/qualquer outra actividade. Isto serviria para entendermos que organizar uma actividade para outras tunas (como festivais) ou mesmo dentro da nossa, requer trabalho e dedicação e que tal não pode ser descurado! Como tal, para mim, não existiriam saídas ou entradas a meio de actividades, salvo raras excepções.
Por fim, um dos pontos mais importantes seria o da aprendizagem de instrumentos. Seria óptimo que cada caloira aprendesse na perfeição um instrumento. Mas, melhor ainda, seria se se interessasse por outro instrumento e o desenvolvesse. Bem sabemos que em tuna existem épocas mais difíceis que outras. E por vezes há falta de violas ou de bandolins ou mesmo um acordeão. Por isso, se cada TFIST aprendesse mais que um instrumento, não só expandiria a sua cultura geral – que penso ser o mais importante -, mas também ajudava a tuna num momento de maior necessidade.
Se fosse presidente da Tuna, provavelmente seriam os pontos de maior focagem… No entanto, estou ciente que tenho ainda muito por aprender sobre a TFIST, bem como seus costumes e tradições e que só compreendemos muitas coisas ao fim de estarmos “calejadas”.

Se eu fosse um dia a Presidente da Tuna

por Minimina

Na minha opinião ser presidente é ser líder. Para mim, ser líder de qualquer grupo exige um grau de dedicação superior, exige tolerância pelos que nos rodeiam e pela maneira como pensam, agem e vêem o grupo. Se um dia fosse presidente sei que teria que desistir de alguma das minhas actividades para poder dedicar mais tempo à tuna, teria que ser, sem dúvida, mais compreensiva e tolerante, pois acho que o presidente deve saber a melhor maneira de como fazer o grupo aceitar o caminho escolhido e de gerar consenso.
Penso que as preocupações do dia-a-dia se prendem com o cumprimento do plano que estabelece, a coordenação das pessoas responsáveis por cada órgão da tuna, a motivação dessas mesmas pessoas e a resolução dos problemas que vão surgindo entre as várias áreas de acção da tuna. É a pessoa que coordena, o líder que deve orientar esse plano e zelar para o seu cumprimento.
O constituir de uma direcção é para mim o constituir de uma equipa. Quando preparo uma equipa de trabalho o objectivo é que, em cada função atribuída, cada elemento traga ao grupo mais valor. Que cada elemento desenvolva um trabalho na área em que mais esteja motivado e em o seu trabalho seja melhor e mais útil. Neste aspecto a equipa deve funcionar em total cooperação, e a contribuição em termos de ideias e trabalho de cada órgão é extremamente importante. Não deve ser o presidente a decidir tudo, acho que deve apenas coordenar e orientar, para que não haja trabalho repetido ou desorganizado e sem objectivo. Deve ser toda a equipa a ver qual (como) a contribuição que cada órgão para o objectivo final a atingir pela equipa. Dando um exemplo, ligeiramente ridículo: Se o objectivo final é chegar ao Porto com 7 pessoas no mínimo tempo e dinheiro possível, como presidente devo dividir as tarefas para que o objectivo seja atingido. Isso não implica que a presidente tenha que saber de economia/finanças mas que saiba escolher aquela que facilmente obteria os valores, aquela que mais facilmente contactava com as 7 pessoas e assim sucessivamente para as outras tarefas necessárias para o objectivo final. Penso que é necessário ouvir todas as opiniões e ter em consideração, e usar o que cada uma tem de melhor para atingir o objectivo.
O que esperaria das caloiras? É uma pergunta difícil… Penso que aquilo que se espera das caloiras é, em primeiro lugar, atenção e disponibilidade. Atenção ao que se passa á volta, com a tuna e as suas necessidades, com as suas irmãs caloiras e as suas dificuldades, para que o grupo de caloiras seja coeso, cumpra as suas funções e que todas estejam a par das do que se passa e que é necessário ser feito. Disponibilidade para a tuna, para certamente prescindir de algumas coisas por ela, mas essencialmente, esperaria que na medida das possibilidades de cada uma, cada caloira desse o seu melhor. Que o grupo se organizasse de forma a reunir as contribuições de cada uma e colmatar as eventuais falhas. Acho que das caloiras, de espera também respeito e dedicação. Penso que as caloiras devem mostrar a sua dedicação ao grupo, tal como em qualquer grupo a que se pertença se deve estar com gosto, e esse gosto de pertencer e de aprender, apesar das dificuldades e contradições deve permanecer.
Acho que lidar com as caloiras não deve ser nada fácil, tal como lidar com a tuna não deve é fácil. O facto de serem pessoas muito diferentes e com visões muito distintas dificulta as decisões e tarefas. Em relação a forma de lidar com as caloiras, acho que o importante deve ser o não quebrar do ciclo, da aprendizagem daquelas que estão há mais tempo não se perder para as mais novas. Há que fazer ver que é importante que algumas coisas se mantenham e que outras, sem dúvida melhorem. A praxe é sem dúvida importante, a praxe no sentido do respeito pelo trabalho que outras, antes de nós fizeram e por isso merecem estar onde estão. A praxe pró aprendizagem e que nos ajuda a perceber algumas situações e dificuldades que teremos que enfrentar. Acho que por vezes a paciência não deve ser suficiente, mas explicar as coisas muitas vezes, e nem sempre ás mesmas pessoas é a melhor maneira de fazer passar a mensagem.

Se eu fosse um dia a Presidente da Tuna

por Tintim,

A TFIST é, para mim, um lugar onde gosto de estar. Para onde vou sempre que preciso. É um lugar onde me sinto bem. É o lugar onde fiz e reencontro as minhas amizades. É um lugar onde sou feliz e que nos une pela música, pelo espírito de equipa, pela confiança. Ou pelo menos assim deveria ser e se fosse um dia presidente da Tuna, seria essa a mensagem que tentaria passar.
A maioria das complicações da função de alguém desvanecem-se quando esta é feita com gosto,
confiança com quem se trabalha e organização e isso é o mais importante. O amor à camisola! O trabalho em equipa, a confiança e o respeito mútuos o é o que faz a tuna andar para a frente e esses seriam os valores que tentaria reforçar. De formas diferentes de pessoa para pessoa mas, no fundo, sempre os mesmos valores estariam presentes. E, sendo todas diferentes mas com um mesmo objectivo, só seria mais uma vantagem. Diferentes qualidades para diferentes tarefas.
Não mudaria o sistema, evitaria fazê-lo pois ele funciona. Formaria uma direcção com:

Coordenação musical – Mona
Tesoureira – Santinha
Relações Internas – Micra

O dia a dia como presidente teria de ser bastante organizado de modo a que fosse possível manter a tuna informada, contactos com o exterior actualizados, algumas visitas “oficiais” que fosse necessário realizar. Manter as variadas partes interligadas e em comunicação seria uma tarefa fundamental onde é bastante importante o trabalho em equipa.
Uma das coisas que mudaria era, talvez, a noção da relação Caloira-Veterana enquanto tuna que
parece estar um pouco esquecida. Tentaria mostrar que existe um limite em ‘fora da tuna’ e ‘dentro da tuna’ no qual existe uma grande diferença entre as relações inter-pessoais. Caloira é caloira e Veterana é veterana, dentro da tuna, e, fora da tuna, só a essa pessoa diria respeito. Tal seria necessário pois é possível haver essa distinção sendo ela bastante importante para o correcto desenvolvimento da tuna.
Tentaria mostrar o valor de tocar um instrumento em palco pois nem só de amizades se faz uma
Tuna. Esse sentimento de orgulho, próprio só de quem o faz. Faz falta querermos um pouco mais de nós e isso foi uma das coisas que aprendi enquanto membro da TFIST. Um dos maiores medos seria não conseguir passar o que aprendi às gerações vindouras pois sinto que, embora seja extremamente cliché, a tuna é, na verdade, uma escola de vida.
Tintim

Se eu fosse um dia presidente da tuna….

por Popota,

Se eu fosse um dia presidente da tuna….seria algo pelo qual me sentiria orgulho de certeza. Saber que represento um grupo, que as pessoas sabem e gostam que seja eu a “cara”, a pessoa que aparece sempre que se fala da TFIST. Óbvio que associado a este orgulho e realização, vêm sentimentos de medo, frustração, angústia e muita ambição. Tentaria, a todo o custo, ter um mandata brilhante e gostava de dar o melhor à tuna, mesmo sabendo que sairia grande parte do meu suor, trabalhar não é problema.
Todavia, o poder nunca vai sozinho. Acima de4 tudo, o que mais me atormentaria, seria a possibilidade de falhar, de não conseguir alcançar os objectivos ou não conseguir realizar grande parte deles, ou seja, acho que definia metas a ultrapassar, e tentava a todo custo vencer essas tais etapas.
Acho que uma das minhas principais tarefas seria ter de lidar com tarefas burocráticas, tomada de decisões, aceitação ou não de decisões, e comunicar com os responsáveis pelos vários departamentos (tesouraria, coordenação musical, etc.), saber sempre se está tudo bem, quais os problemas e o estado. Acho que escolheria uma direcção e braço direito, pessoas em que poderia confiar e soubesse que acima de tudo eram pessoas responsáveis e trabalhadoras e claro, de confiança.
Em relação Às caloiras, comunicaria com elas, mas impunha uma relação de respeito e ao mesmo tempo de confiança. Teriam de respeitar-me e claro confiarem em mim, já que era eu que “conduzia o barco”, e tentava mostrar-lhes à-vontade qb, para elas falarem comigo caso existisse alguma dúvida.
Das minhas caloiras esperava o melhor, tal como eu dou o máximo à tuna, assim esperava que elas o fizessem com o trabalho que lhes é dado ao longo dos tempos. Porque enquanto o trabalho das caloiras é fazer o que lhe mandam, a presidente tem de pensar no que é para fazer, arriscar, sem ninguém lhe mandar, e tomar as próprias decisões é o que custa mais.
Em suma, esperaria que o meu grupo de trabalho fosse o melhor, que contassem comigo e acreditassem em mim, e que confiassem em mim ao ponto de saberem que qual quer que fosse o caminho escolhido e o resultado, que eu teria sempre uma boa razão para o fazer.

Se eu fosse um dia a Presidente da Tuna

por Rajá,

Se um eu fosse Presidente da Tuna a palavra de ordem seria a união, porque acho que é uma das qualidades mais importantes que um grupo puderá ter para conseguir vençer os obstáculos que eventualmente se assemelhariam. Eu penso que o papel de Presidente da Tuna é de uma enorme responsabilidade, pois é a si que cabe o papel de apaziguar, de orientar, de mostrar a todos qual é o caminho traçado e de maneira iremos assim caminhar. Com isto digo que os meus medos e frustrações se fosse Presidente da Tuna seria deparar-me com a desunião, com a desmotivação dos restantes elementos da Tuna, com a desacreditação dos princípios e valores que fazem parte da TFIST, e penso que deve ser das situações mais difícies com que se pode lidar. Mas penso que como Presidente ao deparar-me com tal é necessário fazer valer sabiamente e usando a sua convicção no que acredita e no que lhe foi anteriormente ensinado. É papel da Presidente lutar pela sua Tuna no meio exterior para que se consiga atingir os objectivos, pois existem vários obstáculos e com certeza bastantes descrentes, que vêem uma Tuna como uma desculpa para o desvaneio e para as "baldas" dos alunos universitários.
Os meus maiores sonhos de como Presidente é de conseguir ultrapassar com a Tuna todos esses obstáculos, de levar a Tuna mais além quanto a níveis musicais; De conseguir mostrar ao Mundo o nosso trabalho, a nossa evolução, a nossa amizade sem nunca descurar as nossas raízes.
Se eu um dia fosse Presidente da Tuna a direcção que penso que propunha teria uma estrutura semalhante da estrutura das direcções passadas. Os cargos da direcção dividiam-se na forma: Presidente da Tuna, Relações Internas, Relações Externas, Tesoureira e por fim Coordenação Musical.
Pensado na forma de como dirigia a Tuna acho que é bastante importante o conhecimento das ideias e conceitos que os restantes elementos têem em relação á Tuna, e sabendo que muitas vezes não pudemos agradar a Gregos nem a Troianos é preciso tentar encontrar um consenso de forma de que todos estejamos a lutar pelo mesmo, o melhor para a nossa Tuna. Por isso vejo a comunicação como das principais ferramentas para uma direcção bem conseguida. É importante fazer valer para todos os elementos que os conflitos não levam a Tuna adiante, e que sobretudo estamos aqui pelas mesmas razões e uma delas (e muito importante) é a de divertirmo-nos!
Se um dia eu fosse Presidente da Tuna viria nas Caloiras essencialmente o futuro próximo da Tuna. Penso que tanto como as Veteranas como as Caloiras têem a sua importância para a Tuna, tendo como é óbvio cada uma responsabilidades completamente diferentes. Antes de esperar o quer que seja de uma Caloira, é dever da Tuna mostrar-lhe que tem algo para ofereçer e que a sua dedicação não será em vão. Que apesar das praxes e de situações menos boas que viverá na Tuna, será mais o que leverá consigo desta "experiência" do lhe que puderá algum dia faltar. É com o trabalho árduo de cada uma de nós, seja ela Veterana ou seja ela Caloira, que fará a Tuna evoluir e de fazer de nós próprias orgulhosas com o que alcançamos. Sendo que cada humano tem uma personalidade individual e única, nunca exigiria a uma Caloira que abdicasse dos seus ideais em prol da Tuna. É necessário respeitar a forma de ser de cada pessoa, dando-lhe espaço para que se possa moldar e adaptar sem jamais discriminar e julgar de uma forma gratuita. Aproveitanto e reconhecendo quais os seus pontos fortes, penso que seria importante dar-lhe oportunidade para puder explorar para evoluir. Quanto aos pontos fracos são os que maior dedicação precisão para a sua superação, mas como escrevi anteriormente é necessário sobretudo respeitar o ritmo de trabalho de cada uma. Esperaria de uma Caloira o que apenas está disposta a dar de forma consciente, sendo cada esforço reconhecido pelas Veteranas, não simplesmente exigido!

É esta a minha sucinta opinião, tenho noção que este texto peca pela ausência de outros factores igualmente importantes... Falta-me com certeza a experiência e o conhecimento para puder escrever de forma convicta e segura o rumo, os sonhos e as frustrações que teria se um dia fosse Presidente da Tuna.

Se eu fosse um dia Presidente da Tuna ...

por Poncha,

Ser Presidente da Tuna, é sem dúvida alguma ser uma líder.
Se um dia eu fosse Presidente da Tuna, gostaria de ver assegurada acima de tudo a qualidade musical, e para isso tentaria promover um bom ambiente na tuna e apostaria na formação continua de todos os membros da Tuna.
A minha maior frustração como Presidente, eventualmente seria o facto de não cumprir todos os objectivos da nossa tuna, quer a nível de festivais, quer a nível interno, no que diz respeito ao relacionamento entre todas as TFIST’s.
As caloiras, como elementos mais novos da tuna, teriam a minha atenção “especial”, isto é, tentaria ao máximo acompanhá-las de forma a descobrir os seus pontos fortes e os seus pontos fracos e partir desse conhecimento, e com a opinião das restantes veteranas, iria organiza-las quer como elemento activo da tuna quer como “ajudantes” de outros assuntos que dizem respeito à tuna.
Como Presidente da Tuna, o diálogo com todos os elementos, para mim seria essencial. Nunca tomaria decisões, sem ter a opinião da minha direcção, opiniões essas que seriam levadas sempre em conta.
Aos membros mais novos, e a futuros membros incentivaria em participar em todas as actividades possíveis, pois na minha opinião é a única maneira de se compreender o que é a tuna.
Finalmente, e não menos importante, se um dia fosse Presidente da Tuna, só o seria enquanto sentisse que esse era o meu lugar na TFIST, e era onde eu seria mais útil.

Se eu fosse um dia a Presidente da Tuna

por Djambuka,

Conviver e trabalhar com um grupo de pessoas com diferentes personalidades e feitios nem sempre constituiu uma tarefa fácil. Contudo, é essencial cada pessoa apreender a conviver e aceitar este desafio, pois qualquer um de nós irá enfrentá-lo com enorme frequência durante toda a nossa vida.
Como líder de uma tuna, é indispensável garantir a união dos elementos. Garantir que a tradição hierárquica da tuna esteja patente, sem que isto perturbe um bom convívio e cumplicidade entre os vários elementos que a constituem. Liderar uma tuna envolve um enorme sentido de atenção e responsabilidade, implicando por veres correr riscos que pensamos serem necessários ao desenvolvimento da tuna.
É natural que tanta responsabilidade envolva algum medo. Medo de não conseguir manter o grupo unido, medo de não conseguir atingir os objectivos da tuna, medo de desiludir o grupo, medo de não ser capaz de continuar o bom trabalho e honrar o passado da tuna, medo de não ser capaz de dar o exemplo aos novos elementos da tuna.
Um dos muitos desafios da TFIST reside na realização do nosso festival de tunas femininas, a Expedição. Desde a selecção das tunas a concurso, ao espaço onde se realiza o festival, imensas são as responsabilidades e tarefas a ter em conta e todas elas devem ser cumpridas a rigor, de modo a garantir um bom festival a quem o visita: ás tunas participantes e ao público. É indispensável haver uma boa organização interna das tarefas a serem cumpridas e esta reside numa boa distribuição das responsabilidades de cada pasta de trabalho pelas veteranas, que por sua vez, irão orientar as caloiras na realização das mesmas.
Estar na tuna é estar rodeado de música, convívio e disciplina. Estes são os elementos cruciais na vida de uma tuna e é fundamental preservá-los, cabendo às veteranas transmiti-los da maneira mais correcta às caloiras. Os nossos maiores medos não se podem sobrepor à nossa principal ambição: fazer a TFIST crescer como tuna. E cabe à presidente da tuna garantir que o grupo está sempre unido e disposto a crescer, capaz de superar as dificuldades e contornar os medos e as dificuldades encarando-os como desafios que serão certamente superados por todas em conjunto.

Se eu fosse Presidente da Tuna

por FF,

O presidente é a pessoa que representa a autoridade máxima de um grupo, instituição, republica, etc. Cabe a ele traçar objectivos de futuro, zelar pelos interesses e tomar decisões tendo em conta o todo, não como soma das partes mas como um só.
A presidente da tuna, tem este título pois toma essas mesmas decisões e assume a liderança, representando o grupo. Essa representação exige o conhecimento do funcionamento do grupo e das individualidades de cada elemento. A noção de futuro é uma das mais importantes, pois não basta que a soma das partes resulte num todo, é também importante traçar objectivos e metas a atingir, mantendo o empenho, alegria e força e união do conjunto, e não deixando ninguém para traz. Através daquilo que nos une – a música – é importante combater a rotina e manter o espírito de amizade e vontade de ser melhor em todos, para que o conjunto trabalhe para objectivos únicos.
A presidente da tuna tem em mãos um papel não autoritário mas sim motivador. Tem de conseguir estabelecer objectivos e fazer com que todo o grupo se sinta estimulado para atingi-los, distribuindo tarefas e conhecendo as capacidades de cada elemento, retirando o melhor de cada um e tolerando as suas diferenças.
Se eu fosse presidente da tuna cumprir estas premissas seria o meu objectivo. Como em tudo na vida é necessário dar sempre o nosso melhor para que as nossas acções dêem frutos positivos. E por vezes não se trata de realização pessoal, mas de sucesso do conjunto ao qual se pertence. O essencial seria levar o grupo para a frente com a ajuda e vontade de todos os elementos, mantendo a alegria e amizade entre eles.

Se eu fosse um dia Presidente da Tuna

por Passa,

Sou uma das caloiras mais novas na tuna, só tenho um semestre e como tal. Apesar de ter vindo a aprender muita coisa ao longo destes meses, acredito que há muito mais que ainda nem faço ideia.

No entanto, se um dia eu fosse precidente da tuna acredito que teria muitas dores de cabeça, uma vez que a liderar um grupo, qualquer que ele seja, é de uma dificuldade muito grande, mais ainda quando o ponto comum entre nós todas é algo tao multifacetado quanto a música. Como presidente da tuna teria que mostrar uma grande quantidade de confiança, espirito de liderança e muita motivação, para conseguir cativar a atenção de todos os outros membros e torna-los o mais activos possivel.

De entre as várias dificuldade que encontraria pode salientar-se a dificuldade em gerir os dinehiros. Tanto em gastos em compras de instrumentos, reparaçoes, material para a sala da tuna, expediçao, etc como uma dificuldade maior ainda em gerar dinheiro para manter as contas balançadas. Como presidente da tuna tentaria implementar um sistema de geraçao de dinheiro que passasse entre outras coisas por actuaçoes de rua mais regulares (as pagas, emfim, essas não sao datadas ao nosso gosto).

Outra grande dificuldade seria fortalecer a uniao entre os já membros da tuna, bem como providenciar a melhor integraçao possivel a novos membros. Este é um problema mais delicado porque é de uma subjectividade maior, tendo a ver com a motivaçao, principios e gostos de cada uma. No entanto creio que seria possivel contornar este problema se fossem estimuladas actividades extra-tuna, mas entre os membros desta. Sejam jantares, dias, fins de semana, ou simples cafés de tuna. Ou outra medida, estimular a aprendizagem e treino das musicas em conjunto, mesmo quando fora dos ensaios. Promover uma comunicaçao aberta entre todos os membros da tuna. Em resumo, creio que tudo o que nos fizesse passar mais tempo juntas nos uniria.

Creio que, neste momento em particular, é preciso manter o espirito, uniao e força do grupo uma vez que alguns membros chaves da tuna preparam-se para partir deixando um espaço vazio no seu lugar. Espaço metafórico claro, mas que na prática, acredito, revelar-se-á dificil de preencher a não ser com muito empenho para manter a tuna coesa, tanto em termos humanos como musicais.

Musicalmente creio que somos das melhores tunas femininas portuguesas, mas que, esse título não nos deve bastar. Como presidente da tuna incentivaria a uma constante ecoluçao da qualidade musical do grupo. Faria um numero de ensaios com instrumentos superior o que seria particularmente benéfico para os membros sem instrumento que teriam mais tempo para aprender um. Finalmente, sobre este tema, e como presidente da tuna, tentaria uma constante reforma e expançao do nosso reportório, com pelo menos uma musica nova a cada dois anos.

Finalmente como presidente da tuna pediria um refresco porque afinal tanta responsabilidade tambem faz calor! : )

Ensaio - Se eu fosse presidente da Tuna

por Cindy,

Para ser sincera, não me imagino como Presidente da Tuna. Pelo menos num futuro próximo. Acho que é um cargo que não deve ser assumido de ânimo leve. A responsabilidade que o cargo de Presidente acarreta (assim como qualquer outro cargo da Direcção) é grande, e é necessário ter consciência do compromisso que se assume. E neste momento a minha vida pessoal e académica não me deixa espaço para tal dedicação.
Mas partindo do suposto que isso acontecia, a Presidente Cindy não era muito diferente das restantes Presidentes. Mais baixa que a maioria (se fosse contrabaixo tocava com um banquinho...), mas mesmo assim não muito diferente.

Tentaria estar presente o mais possível. Delegaria as tarefas para os restantes membros da minha Direcção, deixando margem de manobra para serem elas próprias a resolverem os assuntos das respectivas valências. E tentava conhecer a minha Direcção, saber como trabalhar com elas, as ideias, os valores de cada uma. Somos todas diferentes e isso pode ser bom mas também dar azo a choques de personalidade. No entanto pode-se trabahar muito bem com pessoas que são completamente diferentes de nós, há é que encontrar um ponto comum e partir daí. E não há nada melhor do que conviver, conversar, passar tempo juntas.

Ia tentar acompanhar as minhas caloiras. Acho que são os meus “genes” de caloira a falar. Houve alturas em que me senti desamparada e desmotivada, como caloira “mais antiga” tento sempre ter uma noção de como as “mais novinhas” se sentem. Enquanto Presidente acho que teria esta preocupação.

Instituia um dia com a familia. É uma ideia que já foi falada pela Direcção e que eu acho fantástica. Um dia por ano ou por semestre para se levar os pais, os namorados, os noivos, os maridos, os irmãos. Fazia-se um almoço, tocavamos, comiamos, conheciamo-nos. E os nossos podiam ver afinal o que é que nos mantém tanto tempo longe deles. Acho importante que haja uma ponte entre a Tuna e a familia dos seus elementos, para não haver problemas com os pais, como muitas caloiras têm, por exemplo.

Apostava em mais instrumentos (como se está nos últimos tempos a apostar), numa renovação. Os mais velhinhos para arranjar, comprar mais uns. É bom, pois acaba por ser preservação de património e também passam a existir instrumentos “vagos”, que podem ser a vocação de uma caloira. Nunca sabemos em que instrumento está a nossa vocação e muitas vezes até pode estar naquele naipe que está “encerrado” há muito tempo.

Acho que ia perguntar muitas vezes, sobre muita coisa, a muitas pessoas. A Veteranas, a Fundadoras, a Veteranas recentes, a Veteranas mais antigas. Perguntar porquê, saber como se fez e porque se fez. O que correu bem e menos bem. Não seguiria necessariamente as pisadas do passado, mas é sempre um bom ponto e partida. Claro que havia de cometer erros, toda a gente comete, mas espero que também houvesse coisas bem feitas. E para tal é necessário pesquisar, saber as várias maneiras de se abordar as coisas. Somos (quase) todas Engenheiras, projectos com múltiplas abordagens é o que sabemos melhor fazer.

Ia precisar de ter uma Direcção que fosse de confiança. Principalmente se fosse Presidente neste momento, devido à minha vida (mais propriamente a minha saúde) nos últimos tempos. Não poderia estar sempre presente, tinha que ter quem pudesse estar e assegurar que as coisas eram feitas.
Por outro lado este aspecto seria um motivo para não ser Presidente, pois como já referi, tem que ser um cargo assumido por inteiro, há que estar presente.

Cada elemento trás sempre algo de novo. Ia apostar mais no “recrutamento”. Uma estratégia para chamar as alunas recém admitidas no IST mas principalmente aquelas que já cá estão e nos ouvem nos Arraiais, que são colegas de outros elementos, que até gostam de Tunas mas têm algum receio de aparecerem na sala de ensaio... como eu tive. Há que motivar e dizer que ninguém morde... há é muito barulho, mas tanta mulher numa sala já se esperava.

Cada pessoa dá o que pode dar, não se pode exigir 90% de dedicação quando só existe 50% disponível. Todas nós temos vida para além da Tuna, temos pais a quem prestar contas (aquelas que têm a sorte de poder morar com os pais), temos aulas para ir e cadeiras para fazer, maridos, namorados, etc. É normal que o tempo de cada pessoa seja limitado. Tem é que ser bem gerido. Isso é um campo em que as caloiras não são muito bem sucedidas (onde eu, honestamente, me incluo). Como Presidente, tentaria orientar a Tuna (em conjunto com a minha Coordenação Musical) de modo a que não fosse preciso dar ensaios todos os dias da semana antes de um Festival importante, mas sim rentabilizar os ensaios normais de modo a passar revista às músicas escolhidas para ir a palco. O tempo assim é gerido em prol da Tuna e da vida pessoal de cada uma... e a assiduidade aos ensaios (sabendo de antemão que seriam aqueles os ensaios “chave” para o festival) era maior.

Este ensaio expressa a minha visão das coisas, a minha opinião. Sou parcial ao grupo das caloiras porque é nesse grupo que me vejo actualmente, onde me sinto bem, onde acho que tenho um papel. Obviamente que quando fosse Presidente o meu grupo seria outro, e a minha parcialidade seria outra também. Mas acho que a minha visão não se alteraria muito. Iria perceber mais, é certo, muita coisa passaria a fazer sentido, mas o que espero para a Tuna manter-se-ia. E eu só quero coisas boas. Mais 15 anos no mínimo, mais músicas, mais alma, mais gente, comigo como Presidente ou com outra pessoa. Estará sempre bem entregue, enquanto houver quem acredite na Tuna.

Se eu fosse um dia Presidente da Tuna

por Pocotó,

Trata-se, sem dúvida, de um cargo complicado em que se têm de tomar decisões importantes que podem não agradar a todos os elementos, pois cada um pensa a sua maneira e provavelmente todos tomariam decisões diferentes. Se eu um dia ocupasse esse cargo na Tuna, tentaria ouvir o maior número de opiniões dos elementos da Tuna de acordo com cada situação e, tendo conhecimento das opiniões de todas tomaria uma decisão de acordo com aquilo que a maioria pensasse e que fosse o mais sensato e correcto nessa situação.
Outra situação que tentaria controlar melhor seria a arrumação do nosso espaço, ou seja, a sala da tuna, organizando tudo o que possa lá haver, prémios, instrumentos, dossiers, etc. e faria os possíveis para que não se acumulassem por lá coisas pessoais de qualquer elemento da tuna, quer roupa, malas ou mesmo apontamentos. Isto porque, sendo o espaço, por si só, bastante reduzido e a dificuldade de arranjar uma maior ser muito elevada, seria uma boa opção não fazer com que esse espaço não diminuísse mais ainda. Claro que, apesar de tentar controlar essa situação, iria sempre tentar arranjar um sítio melhor.
A Expedição é outra fonte de muito trabalho para qualquer elemento da Tuna e a maior responsabilidade focar-se-ia principalmente nos membros da direcção. Na altura da organização de uma Expedição é ainda mais complicado dividir tarefas entre todas e muitas vezes essa divisão também não é a mais justa, no entanto, tentaria fazer com que essa divisão fosse a mais justa possível.
Quanto às caloiras, lidaria com elas tentando que houvesse uma certa proximidade para que se sentissem a vontade e mantendo, por outro lado, a diferenciação que deve sempre haver entre caloiras e veteranas. Teria, ainda o cuidado de não diferenciar a forma como me dou com umas ou com outras, deveria manter a igualdade, sem mostrar ser superior só por ser veterana e elas caloiras. A par do bom ambiente entre caloiras e veteranas, vêm inevitavelmente as praxes que umas vezes se fazem por brincadeira e outras porque as caloiras as merecem. Claro que essas praxes devem sempre existir (pois, se não existissem, deixaríamos de poder falar do verdadeiro espírito académico, que é essencial numa tuna), mas tentaria que não fossem exageradas nem descabidas, teriam de ser feitas na altura certa…
Resumindo, tentaria tornar a Tuna o mais justa em todos os sentidos para que todas gostassem de pertencer à mesma. Sem dúvida que um dos maiores medos que eu teria era que nada corresse bem e que o meu trabalho não fosse do agrado das outras pessoas, quer fossem membros quer não. No fundo, gostaria mesmo que a tuna se tornasse um meio de convívio, onde todas as pessoas se dessem bem e onde não houvesse divergências graves entre as pessoas e onde todas se sentissem bem e onde, acima de qualquer imagem (que, obviamente, tentaria que fosse a de uma Tuna constituída por pessoas sérias), queria que fosse uma Tuna que tivesse um bom ambiente interior, onde as pessoas se pudessem realmente tratar-se por amigas e onde houvesse confiança entre todas.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Poema inspirado na lista B

Estava eu na minha bela Galáxia
Quando me pedem pra ir ao Alvaláxia.

O problema é que, nesse instante,
Apenas tinha comigo um sextante.

Só que este não me levava a nenhum lado...
O tempo estava nublado!

Pela rua fui andando à procura de indicações,
Mas só encontrei um macaco: ele sabe dizer direcções!?

Claro que não!
Lá continuei eu sem orientação.

À deriva fui andando,
E a paciência foi-se esgotando.

Uff!Até que sem querer
Um tasco encontrei e uma margarita tive que beber!

Oh, não, estou-me a sentir amarela!
Que raio se passa nesta mistela?

O efeito passou,
E algo em mim se alterou!

Ganhei o poder da sabedoria
Ui, que grande pontaria!

Agora então só tenho que seguir até à manif do Sindicato
E eis que chego àquele aparato!

Foi assim que ao meu destino cheguei
E no belo Alvaláxia descansei.

Fidélia,
Entregue a 21-07-2009, 00h52

Entre um canapé e um copo de vinho....Um poema

Por entre um copo de vinho françês
E um canapé escolhido ao acaso
Ela olha em volta e vê
Uma estética aparentemente correcta
Um cinismo em cada frase prevê

Sabia que não tinha trazido algo
Verificou na mala e nada faltava
O que seria? Pareçe tudo tão vago
Depressa a ansiedade se apoderou
Na iminência, um enorme estrago

Só se lembrava daquela carta
Pisada por um agrafador vermelho
Das palavras só pequenos sussuros
E como a verdade crua de um espelho
De repente tudo fazia sentido

No único banco daquele jardim
Com um ar romano e árvores verdejantes
Para ele o contentamento escapou-se
Entre aqueles cabelos asfixiantes
Por entre a sua façe pura, que enganadora

O medo já há muito superou
No dia em lhe deixou a carta aberta
Onde dissera tudo o que foi, o que é e o que seria
Se um dia ela fosse dele tudo mudaria
Mas na sua resposta só silêncio havia

Mal ele sabia do que acontecera
Da sua fuga monumental e brava
Cuja a única voz que lhe importava, lhe gritava:
“A coisa mais divina neste mundo,
É viver cada segundo como nunca mais”

Rajá
Entregue a 20-07-2009, 16h06